online e ao vivo
gratuito
No Zoom
Dia 30/06/25 das 19h30 às 21h
Neste mês de junho, dando continuidade às comemorações dos 10 anos d’A Casa Tombada, oferecemos mais uma experiência do Programa Uma Aula. Trata-se de um conjunto de Aulas únicas, com “começo, meio, começo” (como nos ensinou Antônio Bispo) que acontecerão durante o ano de 2025.
Na quarta aula do Programa, oferecida gratuitamente pelo Programa de Pós-Graduação Lato Sensu d’A Casa, convidamos toda a comunidade A Casa Tombada e demais pessoas interessadas em pensar a Educação e seus processos contemporâneos.
O tema da aula: Educação e Relações Étnico-raciais na Contemporaneidade: as Literaturas podem tornar nossas histórias públicas?
Sobre a aula:
De que forma conhecemos as histórias negras e indígenas? bell hooks no livro Irmãs do Inhame: mulheres negras e autorrecuraperação (2023), nos lembra que pessoas negras são feridas no coração, na mente, no corpo e no espírito. As desigualdades históricas promovidas por violências racistas são propagadas através de imagens, sons e narrativas que povoam o nosso imaginário, violentando a existência de pessoas negras e indígenas no Brasil. Por isso, “é preciso a imagem para recuperar a identidade”, como recordou Beatriz Nascimento no filme Orí (1989). Diríamos, ainda, que é preciso ter imagens, sons, narrativas, corporeidades — toda e qualquer ferramenta necessária para recuperar nossas identidades e reparar as desigualdades históricas produzidas pelo Estado brasileiro. Precisamos oferecer a todas as pessoas conhecimentos plurais. E as linguagens artísticas feitas por pessoas racializadas não-brancas vêm contribuindo para a construção de uma história pública plural. Muniz Sodré disse em entrevista a Lázaro Ramos, no programa Espelhos, que as literaturas falam mais sobre nós do que as ciências sociais. Quando passeamos pelas produções literárias negras e indígenas, podemos confirmar o quanto as histórias podem ser recontadas e, consequentemente, recuperar autoimagens, ampliando o vocabulário imagético de toda uma sociedade que foi ensinada a uma única história e a um único modelo de humanidade. Neste encontro, vamos ser conduzidas pela pergunta:
as literaturas podem tornar nossas histórias públicas?
Ananda Luz - Educadora, pesquisadora e curadora. Tem atuação no campo da Educação, Infâncias, Relações Étnico-Raciais e Literatura Infantil. Pedagoga, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER-UFSB) e especialista no Livro para infância n’A Casa Tombada, instituições em que desenvolveu pesquisas sobre literaturas infantis e educação antirracista. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento (UFBA-IFBA-UNEB) pesquisando infâncias que vivem na beira da BR-101 no Extremo Sul baiano. Atua como professora e nas coordenações coletivas das pós-Graduações O Livro Para Infância e Educação e Relações Étnico-Raciais n’A Casa Tombada-SP. Realiza curadoria de acervo literário e artístico e consultoria na área de atuação. Fez a curadoria do acervo das bibliotecas da Ong. Vaga Lume — 2022, a curadoria da Exposição Karingana — presenças negras no livro para as infâncias no SESC — Bom Retiro e a co-curadoria da exposição Padê: artistas negros no livro da Editora Caixote na Galeria Página. Jurada dos 30 Melhores Livros do Ano da Revista Crescer (2024, 2023, 2022 e 2021) e do Leia com uma criança do Itaú 2023. Já realizou diversas palestras, cursos, oficinas sobre as temáticas de sua pesquisa e tem uma ampla produção bibliográfica. Teve dois projetos contemplados pela Lei Paulo Gustavo: Bamberê — entre livros e infâncias e Odú: Arte e Territorialidade, este em conjunto com Jéssica Silva. Realizou, pela editora Caixote em parceria com Redes da Maré, o projeto “Eu devia estar na escola” que virou livro e traz as narrativas das crianças moradoras da Maré e que, com Isabel Malzoni, foi escriba/organizadora.
Jéssica Silva - Educadora, pesquisadora e artista. Tenho atuação no campo da História, Educação e Relações Étnico-Raciais com foco em narrativas de mulheres negras na arte e educação. Historiadora, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER-UFSB), instituições em que desenvolvi pesquisas sobre narrativas de pessoas negras no Extremo Sul da Bahia. Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, pesquisando as mulheres do Grupo Afro-indígena de Antropologia Cultural Umbandaum da cidade de Caravelas - no Extremo Sul baiano. Sou professora e coordenadora da pós-Graduação Educação e Relações Étnico-Raciais (com Ananda Luz) n’A Casa Tombada-SP. Cria das periferias do Extremo Sul Baiano, sou um corpo-movimento que busco inspiração nos lugares onde insurgir como artista e pesquisadora. Artista em construção, escrevivo narrativas escritas e audiovisual. Diretora e roteirista do filme “Costurando a vida com fios de ferro” (2019). Idealizadora e coordenadora do Webinário - Narrativas Negras.
A proposta é a de fazermos convites de estudo, pesquisa e experimentação para que os participantes dessa Uma Aula conheçam modos de seguirem conosco na construção de saídas coletivas para os complexos desafios da educação contemporânea.
Venha vivenciar conosco modos de estudar, pesquisar e experimentar a partir de desta perspectiva de estudo e pesquisa.
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