Grupo de Estudos: As linhas do tempo do livro para as infâncias no Brasil: um bololô que vai da criação à circulação e mediação, da autoria ao educador

As complexas linhas do tempo do livro para as infâncias no Brasil:

por que entender este bololô importa tanto para todo mundo?

"Estudar o livro para a infância no Brasil é como olhar para um emaranhado de fios ou linhas de diversas texturas, cores e tamanhos, exatamente como estes que vocês está vendo aqui. Podemos pensar que cada linha é a trajetória de um de nós – criadora/criador, editora/editor, leitora/leitor, mediadora/mediador, educadora/educador, mãe, pai, criança – e que, por sua vez, traz consigo memórias de leitura, histórias de acesso aos livros e relações ideológicas/afetivas/econômicas/sociais/políticas com eles.", diz Cristiane Rogerio, autora de O Livro Para a Infância: caminhos que se entrelaçam (ed. Quatro Cantos, 2025)

Como acontece

Ao vivo e Online via aplicativo Zoom, serão 6 (seis) encontros quinzenais. 

De 27 de agosto até 05 de novembro de 2025

Quarta-feira, das 19h30 às 21h30

Aulas gravadas e alocadas em nossa plataforma com acesso por 3 meses

Grupo exclusivo da turma no Whatsapp

Certificado digital de 12 horas

Investimento

R$ 480,00 em 4x sem juros ou 10x com juros - verifique o % no ato da inscrição

Descontos especiais

5% para professores; 

10% para estuantes e ex-estudante d'A Casa

12% para pagamento à vista no pix

Solicite o cupom de desconto em: atendimento@acasatombada.com ou no WhatsApp 19 97404-7783

Sobre o grupo de estudos

Por que “linhaS” do tempo? 

Para pensarmos que uma linha do tempo não é algo dado ou que não se pode mexer: e, sim, produto de um projeto de pensamento, guiado por determinadas razões, narradas e registradas por algumas vozes. 

E se a gente fizesse perguntas às linhas do tempo da Literatura Infantil que conhecemos: será que percebemos as lacunas?

Neste grupo de estudo, discutiremos estas questões a partir de leituras recomendadas com práticas de escrita elaboradas e acompanhadas pelas professoras. O grupo de estudo será um território de questionamentos coletivo e muitos estudos que nós moverá para reflexão sobre o livro para as infâncias.

Sobre o Bololô

O termo “bololô” neste contexto nasceu na apresentação pública da dissertação de mestrado de Cristiane Rogerio, feita no Instituto de Artes/Unesp. A imagem chega a partir de uma experiência pessoal para nomear como não basta saber as linhas do tempo que atravessam e decidem este tema mas, também, que a forma como elas se entrelaçam provocam consequências. A pesquisa está narrada em O Livro Para a Infância: caminhos que se entrelaçam, lançado pela Editora Quatro Cantos, em 2025. 

Quem fizer a matrícula pode adquirir o livro com 25% de desconto pelo site da editora https://editoraquatrocantos.lojaintegrada.com.br/o-livro-para-a-infancia-caminhos-que-se-entrelacam-pre-venda [cupom será disponibilizado mediante à inscrição]

Para quem é este curso?

Para professores/as, mediadores/as de leitura, ilustradores/as, bibliotecários/as, escritores/as, coordenadores/as pedagógicos, editores/as, críticos/as literários… Para todas as pessoas que amam, estudam, criam e se interessam de alguma maneira pela relação entre livros, infâncias, arte e educação.

Programa de Encontros

Encontro 1 - 27/8

O que é, afinal, este bololô?

Encontro 2 - 10/9

Panorama histórico do final do século XIX ao início do século XX: visibilizações e apagamentos

Encontro 3 - 24/9

Nada será como antes I: a ascensão do mercado dos livros infantis com os booms dos anos 1970, dos anos 1980 e os embalos dos 1990. 

Encontro 4 - 8/10

Nada será como antes II: anos 2000 - O impacto das políticas públicas e o movimento artístico da Editora Cosac Naify

Encontro 5 - 22/10

Quem somos hoje: de 2015 para cá, o que se solidificou? 

Encontro 6 - 5/11

O conhecimento do conhecimento compromete: como cada um de nós pode contribuir para que não tenhamos retrocessos.

Cristiane Rogerio é jornalista e educadora. Mestra em Arte Educação pelo Instituto de Artes da UNESP, publicou sua dissertação de mestrado em O Livro Para a Infância - caminhos que se entrelaçam, lançado pela Editora Quatro Cantos, em 2025, onde narra a criação, os caminhos e aprendizados na construção e exercício do curso de pós-graduação lato sensu O Livro para a Infância, n’ A Casa Tombada, desde 2016. Sua jornada de pesquisa começa em 2005 na revista Crescer, em que por 8 anos foi editora e hoje atua como colunista e curadora da lista Os 30 Melhores Livros Infantis do Ano. Autora de Carmela Caramelo (com André Neves, pela Editora Cortez) e Bebês do Brasil (com a Crescer, pela Editora Globo), hoje também co-coordena o curso de pós-graduação Criação de Livro Ilustrado - experimentações e repertório para produções autorais, também n’ A Casa Tombada. Colabora com cursos e atividades na rede Sesc-SP e outros espaços de educação e culturais.

Ananda Luz é educadora, pesquisadora e curadora. Tem atuação no campo da Educação, Infâncias, Relações Étnico-Raciais e Literatura Infantil. Pedagoga, mestra em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER-UFSB) e especialista no Livro para infância n’A Casa Tombada, instituições em que desenvolveu pesquisas sobre literaturas infantis e educação antirracista. Atua como professora e nas coordenações coletivas das pós-graduações O Livro Para Infância e Educação e Relações Étnico-Raciais n’A Casa Tombada-SP. Realiza curadoria de acervo literário e artístico e consultoria na área de atuação. Foi curadora da Flikids (2024 e 2025), FliMuniz - um (re)encontro com a ancestralidade (2025). Fez a curadoria do acervo das bibliotecas da Ong. Vaga Lume — 2022 e do projeto Bamberê — entre livros e infâncias, para as bibliotecas de Muniz Ferreira-BA, Zeferina Beiru /Salvador e CEU's - Santo Antônio de Jesus-BA. Fez a curadoria artística das exposição Karingana - presenças negras no livro para as infâncias no Sesc Bom Retiro (julho/2023 até março/2024) e Sesc Piracicaba (maio/2025 até novembro/2025) e do I Prêmio de Literatura Infantojuvenil Quilombola Cigana, promovida pelo MIR e Diversifica/UFRB, onde também fez parte da elaboração e coordenação. Com Jéssica Silva criou o videocast Odú: Arte e Territorialidade, onde entrevistou artistas negros/as, indígenas e afro-indígenas da Bahia. Participou da elaboração, pesquisa e escuta na construção dos livros “Eu devia estar na escola” e "Para Crescer e Ser Feliz", pela editora Caixote em parceria com a Redes da Maré. Realiza os podcasts Coreto Sonoro sobre ciência e arte com Marcus Matraca, uma extensão da UFRB e Livros e Infâncias com Cristiane Rogerio.

Para professores/as, mediadores/as de leitura, ilustradores/as, bibliotecários/as, escritores/as, coordenadores/as pedagógicos, editores/as, críticos/as literários